Em 2010, o Google anunciou um novo formato de imagem da web que prometia reduzir o tamanho do arquivo sem causar perda de qualidade. Era o WebP, um padrão que ainda teria um longo caminho a percorrer antes de ser aprovado para enfrentar o domínio do JPG / PNG / GIF.
O WebP é um derivado do algoritmo de compactação VP8. O algoritmo é usado no formato de vídeo WebM e foi projetado para transmitir através do HTML 5 e substituir o Flash de uma vez por todas no YouTube. O WebM era para Multimídia e WebP para Picture (‘imagem‘).
O principal objetivo do formato WebP é criar imagens menores e com melhor aparência para ajudar a acelerar a web.
Mas quais são as vantagens do WebP?
Com certeza, um ganho de bytes: as imagens em WebP são muito mais leves que as imagens equivalentes no JPG ou PNG. Além disso, desde 2011, o Google implementou o suporte à transparência alfa nesse formato, alcançando o efeito que antes era possível apenas com PNG. Também é possível animar em um formato como GIF.
Você pode encontrar mais informações e os testes realizados pelo Google através desse link.
Vale a pena?
Observando os testes realizados pelo próprio Google, os números realmente impressionam, uma taxa média de redução de 26% para arquivos PNG e de 25 a 34% para JPGs da mesma qualidade. O que podemos concluir é que tratamento de imagens é indispensável antes de publicação na internet e o formato WebP pode ser uma solução rápida e eficiente nesse sentido.
Para quem quiser se arriscar e começar a trabalhar com imagens WebP, existem alguns serviços disponíveis online, o que testamos e recomendamos o Convert.io. Há uma limitação de dois arquivos por vez para usuários não-registrados, então, se você planeja converter uma grande quantidade de imagens, pode ser interessante adotar um dos planos pagos do serviço.